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O fracasso como pilar para o crescimento

O fracasso como pilar para o crescimento
Brndon Tavares
Jun. 2 - 3 min read
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Em uma reunião com acionistas, o CEO da Amazon compartilhou alguns planos para o futuro. Ele trouxe uma visão da Amazon para 2030. Dentre vários pontos, dois deles me chamaram a atenção:

Ele diz: “Estamos dispostos a falhar. E essa vontade de falhar não vai mudar daqui a 10 anos. O tamanho do nosso fracasso deve continuar aumentando à medida que continuamos a fazer coisas ousadas." e complementa, "Mas o centro de tudo isso, o que puxa tudo isso junto é ser obcecado pelo cliente. E isso é realmente protetor da nossa cultura – mesmo em um horizonte de 10 anos”.

Esses duas partes, me fizeram refletir sobre o comportamento atual e a nossa real dificuldade de transbordar.

Quando um líder, de uma grande empresa considera o fracasso como estratégia e compreende que o risco faz parte da transformação onde a chance de qualquer ideia ousada ter sucesso é de 50/50 e mesmo assim o faz, só poderia ser embasado na obsessão pelo cliente. 

Se planejamos, pensamos em tudo que pode mudar no nosso negócio e ecossistema num futuro, o que não pode mudar é nosso desejo de transformar a vida cliente. E veja bem, mesmo no alto risco, Amazon não deixou de crescer, bem pelo contrário, durante a pandemia, a empresa alcançou o seu maior valor de mercado, por justamente serem obcecados e por compreenderem o cliente mesmo num cenário até então, hipotético de isolamento social. O "produto" se adaptou naquilo que era necessidade, naquilo que realmente é transformador.

A realidade é que nossos clientes estão sempre insatisfeitos. Sempre querem algo inovador. Por isso, a criatividade é tão fundamental nesse processo de invenção. E nesse ponto, o fracasso é estratégico quando a ideia em questão tem impacto total e focado no meu cliente. Ideias embasadas em modelos prontos, na concorrência, podem não ter um grande risco, mas consigo, carregam um efeito nada transformador para o seu cliente, nada inovador.

E a pergunta é: O quanto eu estou ousando nas minhas ideias criativas para transformar a vida do meu cliente? Ou será que eu estou mais preocupado em seguir um modelo padrão, já validado, com pouco risco mas sem impacto transformador, o famoso "mais do mesmo"? E mais ainda, tudo que eu desenvolvo no meu produto/serviço é tentando ser um melhor produto que do meu concorrente na ideia de que isso será um diferencial naquele market share ou porque vai realmente transformar meu cliente? Onde está a minha obsessão?

Sempre considerei a inércia a pior maneira de se comportar do ponto de vista da marca. Na inércia não há movimento. No movimento, há criatividade. Na criação, há o novo. No novo, existe o risco. No risco, há transformação.

Você acredita que está ousando nas suas ideais? Está disposto ao "novo", com seus riscos, para transformar o seu cliente?

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