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Sobre Preconceitos, Inteligência Artificial e Criatividade.

Sobre Preconceitos, Inteligência Artificial e Criatividade.
Estela Pacheco
out. 8 - 4 min de leitura
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Estamos vivendo uma era onde os preconceitos estão batendo à nossa cara. Não porque nunca existiram antes, mas porque, cada vez mais, o que estava represado dentro de todos nós, está vindo à tona. Não há como esconder. De um lado os que não conseguem reprimir seus preconceitos e o mostram claramente, muitas vezes com um nível de violência e ódio que chega a ser assustador. Por outro lado, os que querem de todas as formas, que o mundo veja as diversas exclusões que percebem e lutam para que os demais percebam e mudem (muitas vezes, de forma impositiva e agressiva também).

Entre a linha de dois extremos há uma infinidade de outras nuances que não são percebidas quando a consciência não se faz presente.

Extremismos sempre foi o grande mal da humanidade, em todos os aspectos, de qualquer forma que seja. Um simples pensamento, sentimento, ideia que se tenha, sendo radical, já é digno de questionamentos por estar envolvido ali, no mínimo, uma visão estreita sobre todas as possibilidades que a vida tem a oferecer.

Todos nós temos que andar sob rótulos que nos definem, sejam eles quais forem. E, através da leitura que as pessoas terão em relação a estes rótulos, caem sobre nós todos os tipos de julgamentos e definições (sejam positivas ou negativas).

Mais do que nunca, chegamos num tempo em que estamos sendo obrigados a repensar sobre tantas coisas e, por causa disso, se autoconhecer faz uma enorme diferença. A criatividade pede uma ampliação de visão e de pensamentos, pois, para sair da caixinha temos que, primeiro, colocar o nariz pra fora dela. Temos que cuidar para que, em vez de sairmos da caixinha, não acabemos apenas nos transferindo para outra caixinha...

Se o mundo fosse livre de julgamentos e prejulgamentos e pudéssemos ser vistos apenas como nós mesmos, com o potencial que temos a oferecer, independente de gênero, cor, raça, idade, tipo físico, restrições sensitivas, físicas e tantos outros detalhes que faz com que cada ser humano seja único, talvez, apenas talvez, pudéssemos perceber um mundo mais colaborativo, muito mais criativo e, por que não? Mais feliz!

Um mundo utópico! Sei disso. Mas há que se repensar nesses padrões que estão tão fortemente arraigados em todos nós. Em um mundo aonde a IA está cada vez mais fazendo parte do nosso dia a dia, sendo cada vez mais acessível e crescendo sua capacidade para aonde ainda não conseguimos vislumbrar seu limite. A diferença, num futuro não tão distante, para se escolher entre um humano e uma tecnologia, talvez seja exatamente o discernimento e a criatividade que é inerente ao ser humano (pelo menos por enquanto), pois até a empatia as Inteligências Artificiais já estão aprendendo.

Já há um bom número de pessoas percebendo a importância da colaboração, do coletivo, da empatia. Sabemos que a egrégora dos meios afins que fazemos parte, influenciam sobre nossas atitudes, mas talvez, perceber isso e ir mais além, seja o que irá fazer a diferença.

Esse é um aspecto de como estou vendo agora, diferente do que vi lá atrás e, bem certo, que será diferente lá na frente. Porque a flexibilidade é o que quebra as resistências.

Não é para concordarem comigo, só jogando um ponto de vista para reflexão.


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