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Sobre porque as escolas deveriam ensinar criatividade e empreendedorismo para as crianças e adolescentes.

Sobre porque as escolas deveriam ensinar criatividade e empreendedorismo para as crianças e adolescentes.
Priscila Milk
Jan. 21 - 4 min read
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Pablo Picasso já dizia:

Toda criança é um artista. O problema é o como manter-se artista depois de crescido.

O TED do Ken Robinson sobre "Como as escolas matam a criatividade": 

O que eu vou falar a seguir, sei que muitos vão se identificar: 

Nunca fui boa aluna. 

Não era da turma dos atletas, tão menos dos populares. Não era do grupinhos dos CDFs (os jovens ainda falam isso?) também não era do fundão porque alguns professores me fascinavam. Alguns professores, alguns temas mas não todos e não sempre. 

Com o passar dos anos eu percebi que gostava de aprender, sempre gostei de ler muito e mergulhar em novos mundos.  Não importava exatamente o quê, mas “o novo” me fascinava. A escola não.

Aprender algo diferente que me fazia enxergar além, mas eu não encontrava isso na escola.

O problema não eram os professores, nem a estrutura, nem os alunos. O problema era o sistema (não esse sistema criticado frequentemente por rappers) mas a abordagem do conteúdo, a metodologia, a forma limitante de pensar, o julgamento com o erro e com o que é diferente, a busca por UMA resposta correta, o culto pela obediência acima de todo.

Não nos ensinaram a questionar, a pensar, a julgar.

Ninguém pergunta que vida você quer levar. E se você ousar questionar a resposta é sempre a mesma:

"PARA SER ALGUÉM NA VIDA!"

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wtf guys! Na vida de quem? Que vida é essa que ninguém me perguntou nada? 

Mas com 13 anos de idade quem é você para questionar.

"Fica quieta menina, respeito os mais velhos!" 

"É revolta de adolescente" 

eles diziam.

Com o passar dos anos, piora ainda mais! fazemos provas que definem nossa capacidade, genialidade com algumas porções de números. 

Não é de hoje que o nosso sistema de ensino apresenta falhas em todas as etapas, em todo o país, tanto em escolas públicas como nas privadas.

O que deveria ser um ambiente para explorar, trocar experiência, conhecimento, gerar infinitos questionamentos e gerar pensamento crítico, colaborativo e criativo, é na verdade uma fábrica de robôs do século 19. Para entender melhor do que eu to falando, pega um cafézinho e da play no vídeo:

 

Compartilho aqui a opinião do Ken (com edições) de que o sistema educacional DEVERIA buscar:

  • 1. Bem estar social, para o seu povo e ter como ponto principal à formação do cidadão completo, humanista e transformador.

  • 2. Sua ênfase em conformidade.

  • 3. Sua ênfase no cumprimento.

  • 4. Sua ênfase em um caminho linear.

 

E como o empreendedorismo entra nessa história?

Empreendedorismo, não é um trabalho ele é um modo de pensar e abordar desafios e oportunidades.

Se o empreendedorismo fosse ensinado nas escolas, os alunos seriam forçados a pensar fora da caixa, a falhar e persistir. Experiências que poderiam inspirá-los a tornar-se criativo, inventivo e inovador. Educação empreendedora ajuda estudantes de todas as classes sociais porque ensina as crianças a pensar fora da caixa e alimenta talentos e habilidades não imaginadas antes. Além de gerar novas oportunidades, garantir a justiça social, insere confiança e estimula a economia.

De acordo com Robinson, existem três problemas em que o sistema de educação global precisa mudar para promover o tipo de pensamento empreendedor que é essencial para o sucesso (sobrevivência?) no mundo.

Ken também defende que a criatividade é tão importante na educação quanto a alfabetização, e ele não para, ele afirma que precisamos mudar radicalmente nosso sistema de ensino para termos um mundo melhor.

Ai que mundo perfeito para se viver ❤ até parece utopia né? mas não é.

Vem ver:

10 escolas brasileiras que se propõem a formar sujeitos transformadores

QUANDO SINTO QUE JÁ SEI — Práticas educacionais inovadoras que estão ocorrendo pelo Brasil

Escola sueca sem classes de aula — será o futuro da educação?

Como um método de ensino radical pode criar muitos gênios

(Texto escrito em 2014, corrigido e adaptado em 2016 e readaptado em 2020)

 


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