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Por que os livros de autoajuda tiveram que mudar de nome?

Por que os livros de autoajuda tiveram que mudar de nome?
Maiara Mota
Jul. 29 - 2 min read
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Quando crianças somos ensinados a não falar com estranhos, nunca duvidar da sabedoria dos mais velhos, e não chorar à toa. E o que é o chorar para a criança, se não uma representação de sua compreensão interna?  Uma expressão externa do que dói em si. Seja fome, seja sono, seja manha.

O engole o choro, ao longo dos anos, estabelece uma barreira entre se perceber e se expressar, e quando a necessidade de se tornar um adulto funcional vai tomando as rédeas, exteriorizar nossos dramas vira um crime.
 

Reconhecer uma fraqueza, por si só, já é um fiasco. Agora ler um livro para te ajudar com isso? Aí já não dá, né? É assumir o título do fracasso. Eu dou um jeito, não preciso disso.

Mas no mundo corporativo é diferente. Não tem nada mais bonito que falar do gap que você tem em algumas skills, e do quanto aquele bestseller de desenvolvimento pessoal têm melhorado sua vida. Ou o que gostamos de chamar de performance.

 

DESENVOLVIMENTO PESSOAL IS THE NEW AUTOAJUDA

 

E o que faz o nome autoajuda ser menos vendável? O ponto de referência. A própria palavra escancara que a ajuda vem de dentro, só que como ajudar alguém que você não conhece, que você não ouve faz muitos anos? Que não tem mais o direito da manha? 

 

Aceitamos a emergência de atender as necessidades do nosso currículo enquanto evitamos a urgência da cura.

Metodologias, histórias, caminhos, ferramentas, são pouco (ou nada) sem suas próprias características. Sua maior referência é uma fonte interna.

Assumir que precisamos de amparo e de um meio para chegar até o fundo de nós mesmos não é cafonisse, é poder. Poder de evoluir e de dar colo a si mesmo.

 


@meubomcurriculo


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