Primeiro de tudo, para quem quer mudar as coisas de verdade e entende a sustentabilidade como algo real, de esforço genuíno e necessário, sabe que não basta só assinar um documento e não cumpri-lo. É necessário agir para mudar de verdade.
A Coca-Cola, PepsiCo, Nestlé, Unilever e Mondelez foram classificadas, pelo terceiro ano consecutivo, como as maiores poluidoras mundiais de plástico, conforme o levantamento da Break Free From Plastic, uma iniciativa cidadã independente que envolve a contagem e documentação de resíduos de plástico encontrados em comunidades em todo o mundo.
Existe uma força tarefa coletiva de nível internacional empenhada em fazer os países assinarem contratos e acordos que garantem responsabilidade e consciência para os próximos anos, porém, tem sido um grande desafio fazer com que esses acordos sejam cumpridos.
Um desses acordos se chama Compromisso Global para a Nova Economia do Plástico (porque sim, já se sabe que ou a gente dá um jeito no tanto de plástico que a gente produz ou vai ter mais plástico que peixe no mar em 2050) e o relatório, apresentado pela Fundação Ellen MacArthur Foundation, escancara a dura realidade: os signatários do compromisso reduziram o uso de plástico virgem em apenas 0,1% entre 2018 e 2019.
Em um mundo com tecnologia para nos levar até Marte, isso é inadmissível.
Esses contratos assinados têm dentro deles ferramentas para que os países levem, para seus estados e cidades, condições de realizarem suas atividades econômicas, sociais e ambientais com responsabilidade e qualidade. Esses acordos contêm uma série de tarefas a serem cumpridas e para que a gente tenha sucesso nisso, há necessidade de cooperação e entendimento da realidade planetária.
Quem leva os negócios com responsabilidade sabe que quando você se compromete a fazer um trabalho de qualidade, ele precisa estar pautado em menos impacto ambiental e mais impacto social; e se você tem conhecimento, ferramentas e acesso para fazer o melhor, é negligência não fazê-lo.
Isso não é papo de hippie, é dado e estatística real para nossa sobrevivência.
Pensando nisso, seguem 5 coisas que podemos aprender com as 5 maiores poluidoras de plástico do planeta.
Uma coisa não anula a outra: não é porque a coca, pepsi, nestlé, unilever e mondelez poluem mais que todos nós juntos que nós vamos começar a não ligar pra nada. Todo mundo tem que fazer a sua parte: recuse plástico descartável, repense na hora de comprar alguma coisa. Seja exemplo! Seja a mudança que deseja ver no mundo de verdade.
Ninguém muda uma estrutura inteira sozinha ou sozinho da sua casa: as fabricantes/empresas precisam estar comprometidas em não produzir este tipo de material e isso é urgente!
Uma empresa que fatura bilhões em cima de poluição e destruição não serve para este planeta. Ou muda o conceito de sucesso ou não terá vez no novo mundo.
Essas empresas não são ignorantes, elas sabem bem o que estão fazendo, apenas não tem interesse em melhorar. Uma saída é conhecer e frequentar negócios locais que são mais conscientes, geram emprego e transformam a realidade local, geram mais valor e mais felicidade: invista nisso.
Se nos unirmos, nosso poder é gigante: invista muito nisso.
Estamos num ponto onde a falta de compromisso (de muita gente) algumas empresas se traduz em ameaça a todo mundo que vive no planeta Terra.
A gente tem força para impedir isso, basta começarmos a fazer valer nossos direitos cidadãos e cobrar responsabilidade de quem toma as decisões por todo mundo.
E quem é a gente? Eu, você, a Origem, a Transcriativa.
Juntos, nosso poder de transformar é gigante. Bora?