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O mundo que eu quero viver!

O mundo que eu quero viver!
Estela Pacheco
Dec. 16 - 5 min read
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O que é crise criativa?

É quando você está na fase dos bloqueios criativos?

Ou é quando você sabe que pode fazer tantas coisas, mas não consegue ou porque trava, ou porque não tem recursos, ou porque não tem apoio, ou porque tem um monte de porquês?

Tantas visões e percepções que não podem ou conseguem ser manifestadas! 

Amo escrever. Amo colocar minhas reflexões no “papel” e que possa ir adiante, para ver se, assim,  consigo acessar outras pessoas que, como eu, sentem de forma semelhante.

Por isso amo tanto a poesia. É a máxima da interpretação do sentir!

Mas como viver daquilo que se ama? Como acessar os meios para conseguir esse objetivo?

Ter que correr atrás do “pão de cada dia”, tendo que aceitar o que aparece para poder pagar as contas, com certeza, mata qualquer criativo. 

A vantagem é que dificilmente um criativo se permitirá viver dessa forma por muito tempo. 

Sempre irá procurar um meio de conquistar seus sonhos, de viver de suas verdades. Viver daquilo que ele acredita. 

Porque é assim! 

Por mais que se lute, por mais que o mundo não queira permitir, um criativo sempre será um criativo. Mesmo que ele não queira. É algo maior do que ele próprio. Existe algo além que o faz sempre inovar.

Sempre inovar-se.

Quando olhamos ao longo da história, o que mais vemos, são os criativos que fizeram a diferença para a humanidade. Que modificaram todo o rumo de uma civilização, de toda a espécie humana, da natureza, do planeta…

Vemos os criativos como pessoas que só fizeram o bem para a humanidade, mas também existem os criativos cruéis e egoístas. Estes também fizeram a diferença, usaram a sua criatividade de forma negativa mas, também, foram responsáveis pela transformação dos rumos da nossa história.

Existe um grande conflito dentro de todo o criativo.

Ao mesmo tempo que sofre com o preconceito que grande parte da sociedade tem com relação a ele, com relação a sua postura controversa dentro do meio em que vive - Da mesma forma, o criativo é um grande preconceituoso, também. 

Talvez, como autodefesa (afinal, a aversão que a sociedade tem por um criativo, também não é uma autodefesa? Achando que um criativo pode ser uma ameaça?).

Ser diferente é o que mais incomoda o outro. E isso vemos muito e acontece em todos os meios. E não é diferente entre os criativos.

Sua opção sexual, sua cor, sua idade, sua formação, sua casa, sua cidade, seu país, sua religião, sua cultura, seus gostos...

Tudo são referências para um prejulgamento.

A poucas semanas atrás, perdi uma possibilidade de trabalho ( que não tem nada de criativo, mas iria pagar bem as minhas contas…) por não ter ensino superior.

Fui buscar saber o por quê, já que eu sei, e quem me chamou para trabalhar lá também sabe, que tenho total capacidade para fazer as tarefas necessárias para o cargo.

Estava especificado no artigo que, o cargo deveria ser preenchido por alguém com nível superior, independente de que área fosse, como diferencial da “capacidade intelectual” sobre alguém que não tenha feito faculdade...  

Ler aquilo me impactou profundamente.

Imagino que deva ter impactado o Steve Jobs também!

Quantos PHDs medíocres não conhecemos? Quantos profissionais que, muitas vezes, nossas vidas estão em suas mãos ( como médicos, engenheiros, advogados…) e que não têm conhecimentos básicos, nem de sua própria profissão?

Viver num mundo assim, para muitos criativos é algo gritante. Mas necessário. Afinal, é assim que vai se formando um revolucionário e vai mostrando, muitas vezes a si mesmo, que SIM, é possível fazer um mundo diferente. 

A maioria das vezes a transformação de um todo começa naquele pontinho. Fazendo diferença para aquele pequeno núcleo, que vai se expandindo porque mais pessoas vão se identificando com aquela ideia, com aquela proposta.

E vai contaminando mais e mais, porque outros criativos 

vão se encontrando, 

vão derrubando barreiras,

vão se despindo de preconceitos

e se abrindo para ver mais e mais além. 

Porque o céu NUNCA foi o limite!

Por um mundo com mais respeito pelo outro e por si. 

Por um mundo de infinitas possibilidades com ética e com amor por tudo e por todos! 

Por um mundo dominado por criativos coletivos e colaborativos!

É nisso que acredito! 

E é esse o mundo que quero viver!


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