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Navegar no caos é um bom jeito de achar o Borogodó?

Navegar no caos é um bom jeito de achar o Borogodó?
Joana Wosgrau Câmara
Aug. 13 - 4 min read
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[contém uma história real]
Esse texto é principalmente pra quem tem a mente fértil e imaginativa. 
Quero dizer aqui que é difícil pra caceta achar o nosso Borogodó.
A Nati, a matriarca dessa rede na sua origem, me perguntou qual era meu Brgdó e eu não soube responder, sempre fico confusa sobre isso. Mas lembrei que ela me chamou pra integrar a Transcriativa a partir do caos. E o caos é aquela rajada cerebral de possibilidades que nos deixa paralisados, ansiosos, agitados e com medo de perder oportunidades por estarmos priorizando uma às outras coisas e toda aquela reação emocional e física que urge desse caos. Tem vários livros que explicam isso (Rápido e devagar; Sapiens; Negocie como se sua vida dependesse disso; Essencialismo) mas é na prática mesmo que a gente aprende a identificar essa condição e não virar refém de uma coisa boa que é ter a mente fértil. 

O caso é que é esse caos que vai jorrar todas as pokebolas em ti, mas é tu que vai escolher qual usar. É difícil mesmo, não é só desafiador, é difícil pra caramba. A gente se imagina na vida de todo mundo menos na nossa e tem muita dúvida do que deve fazer. Mas, se a gente lembrar de ser feliz no caminho a gente começa a se encaixar na nossa vida. 

Pelo menos comigo foi assim. E eu tive certeza qual é o meu Borogodó antes de ontem e vou contar como.
Rolou nas redes uma história de um produto que diz ser algo que não é e eu tirei uma lição preciosa dessa situação.

Quando tive contato com esse produto, eu não quis acreditar que tinha algo errado com ele e fechei os olhos durante alguns instantes, mesmo sabendo que as respostas que eu fazia não se encaixavam nas minhas perguntas, aceitei essas respostas meia boca pra satisfazer um conforto egóico. Quando a verdade apareceu eu mais um monte de gente nos cobramos de não ter visto antes.

Acredito muito nas perguntas certas pra chegar na melhor solução. E quando fiz as perguntas certas e não tive as mínimas respostas que eu queria, entendi que era o momento de abandonar aquele barco. Isso faz 10 meses.

E no ressurgir fênix dessa história, só consigo pensar que precisamos começar a questionar mais e nao aceitar uma respostas meia boca não! 
Comecei a entender que eu fico pistola quando vejo que meu esforço pro mundo é genuíno ao extremo e o que recebo de volta não é isso! 
Eu quero que empresas e pessoas possam confiar e serem confiáveis, quero ver responsabilidade na cabeça de todo mundo, quero gerar autonomia e oportunidade pra que todo cidadão saiba o poder que tem de transformar as coisas em coisas melhores. (É claro que a blockchain é essencial nesse caminho, mas isso é papo pra ter com o Jean Hansen, o @ganutf).

Depois de ter querido colocar fogo em várias coisas, entendi que meu Borogodó tá relacionado a isso! O meu Borogodó é pegar tudo isso, toda essa bagunça, e aplicar na realidade que se tem. É sempre criar negócios com um plano de transformação coletiva, sendo bem feitos, bem pensados e pra todo mundo. É achar a alegria no meio desse caos e transformar ela num índice a ser pesado na balança. É achar a subjetividade e convencer todo mundo que ela precisa ser considerada. É mostrar que é possível sim fazer de outro jeito.

Imagina que fera se todo mundo usar o seu Borogodó pra transformar o estado das coisas pra um mundo mais justo, consciente, confiável e simples? Melhor ainda se encontrar graça no meio do caminho.
Temos um poder gigante nas mãos se formos pessoas mais conscientes, ativas e alegres! Exercer o que acreditamos na prática é o melhor resultado do melhor indicador que a gente pode conseguir.

Essa é a bússola do sucesso.
Vamo usar isso pra melhorar o mundo!

Naveguei no caos e esse foi o melhor jeito de achar o meu Borogodó. Eu tive certeza (eu acho). Quem sabe funciona por aí também. 

 


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