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Marcha da Maconha 2022

Marcha da Maconha 2022
Liu Berman
Jul. 2 - 3 min read
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Em que momento a gente se acostumou a não cultivar nossos direitos?

Alguém me diz.

Após minha primeira experiência na Marcha da Maconha, não faz sentido ser diferente. Me sinto em zero possibilidade de negociação sobre o assunto.

Quando avistei a faixa CULTIVE SEUS DIREITOS na concentração da Avenida Paulista em São Paulo, avistei também muitas mães, pais, famílias inteiras juntas, crianças, bebês de colo, cadeirantes, pessoas de diferentes tribos, que estavam ali  prontíssimos para levantarem suas bandeiras. Mostrando a realidade de vidas transformadas a partir de uma medicina natural, que nossos ancestrais muito se beneficiaram.

Me emocionei muito, muitas vezes, porque naquele momento, tive ainda mais certeza sobre minhas escolhas e me posicionar a favor da vida é algo que precisa ser reverberado em alto e bom som. Assim fizemos neste sábado histórico do dia 11 de Junho, depois de um hiato de 2 anos, a principal avenida de SP ficou verde!

Vivemos um movimento altamente organizado, comprometido, respeitoso, diverso, amoroso, musical, artístico. Simplesmente não havia a possibilidade de algo negativo acontecer. Sabe o que é viver isso?

Fiquei impressionada com a quantidade de diferentes tribos que ali estavam conectadas: médicos, advogados, artistas, influenciadores, músicos, crianças e jovens, empreendedores... as mais diversas gentes comprometidas em lutar por algo que vai muito além das guerras às drogas: por manifestar a vida!

"É importante essa união de grupos coletivos que traduz a potência de uma sociedade civil organizada, para reivindicar nossos direitos", disse a comunicadora Drika Coelho, 36, uma das organizadoras do evento.

É isso, somos uma sociedade civil potente! Marchamos, cantamos, ecoamos dores, vibramos amor, cura, nos emocionamos muito e seguimos até a Praça República, conscientes de que não existe outro caminho e que também não tem mais volta.

Cada passo dado nas ruas era um desejo. E quase que de mãos dadas, desejamos que essa seja a última das marchas a favor da legalização. Desejamos novos horizontes, novos olhares, novas formas de mudar o estado das coisas!

Fica o meu convite para que você aí, reflita sobre a importância de levantarmos bandeiras a favor da vida. Cultivar os nossos direitos, acessar a cura através do uso medicinal é direito de todos.

Romântica?

Posso até ser, mas a minha consciência segue conectada com o que acredito e sendo instrumento de transformação na vida de quem está disposto.

Liu Berman,

Co-fundadora Coreto Criativo e Transcriativa


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