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Macrotendências do consumo e transformação criativa da sociedade

Macrotendências do consumo e transformação criativa da sociedade
Maiara Mota
Nov. 22 - 3 min read
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É fato que as tragédias proporcionadas pelas grandes marcas (vide as últimas notícias), somada ao popular comportamento “fingi que não vi”, por vezes, nos causa ansiedade e desesperança na sociedade do consumo, que passa por cima de tudo – e de todos.

Mas já não há tanto silêncio. Estamos um pouco mais reativos. Um pouco mais atentos. Cada vez mais incomodados. Melhorando a nossa percepção de valor de nós mesmos. Resgatando aos poucos a humanidade que, naturalmente, vem antes do eu-consumidor.

Ainda que o mundo corporativo dite as nossas inclinações, ele depende do movimento humano. E o nosso movimento é de transformação.
 


O Guia de Tendências do Sebrae 2020-21, publicado no meio desse ano, é o resultado da análise de uma série de pesquisas e artigos sobre comportamento, negócios, sociedade, consumo e tecnologia. Ou seja, um retrato bem embasado das tendências do mercado. E ele nos deixou otimistas!

 

A sensação de transformação aparece logo no começo, quando as potências coletivas ganham destaque nas tendências de negócios – e a competitividade, por questões sociais ou sustentáveis, perde o lugar para a colaboração.

“Nunca duvide que um pequeno grupo de pessoas conscientes e engajadas possa mudar o mundo. De fato, foi sempre assim que o mundo mudou.” (Margaret Mead)


Também estão em evidência as habilidades transversais (soft skills): aquelas que tem a ver com bagagem cultural, experiências de vida, educação adquirida e criação. É o cerne da autenticidade. Sermos quem somos. Essa essência criativa colérica. Enraizada. Reativa.

 

Falando de tecnologia, adaptação é palavra-chave, e conectividade e experiência se aglutinam. Inovação sem originalidade é muito pouco.

 

Num formato de aprendizado contínuo, a popularização da internet móvel acelera as transformações sociais, e nos deixa mais atentos, mais informados, mais exigentes.

O reconhecimento de autovalor traz consigo a priorização por produtos e serviços que validem aquilo que acreditamos através dos nossos hábitos, respeitando a pluralidade e o ambiente pelo bem-estar coletivo e individual. Isso pressiona a transformação criativa das marcas. Fogo no parquinho. A produção consciente e regional finalmente tem esperanças de ser enaltecida
de verdade, de novo.  

É o exemplo da @casa.origem – o primeiro restaurante lixo zero do país – que não só evangeliza sobre sustentabilidade, mas pratica, educa, informa. Potência coletiva, presente!
 

@casa.origem

Sair da nossa bolha particular no mercado para entender as realidades coletivas da sociedade e do consumo pode ser um processo, muitas vezes, doloroso. Mas as expectativas e insights presentes no Guia reforçam o quanto a humanidade individual merece importância, e como a coletividade é base para o todo.


A transformação criativa das pessoas começa na manifestação dos seus valores.

 

A transformação criativa das marcas tem que ser nos representar.

 

Parece que estamos aprendendo a cobrar.


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