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Criatividade é processo

Criatividade é processo
Alex Lima
jan. 30 - 7 min de leitura
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Meu sócio e amigo Diogo Machado tinha essa frase no seu whastapp e, pra mim, é real: Criatividade é processo.

Conheço muita gente que não se considera criativa e não se percebem como tal. Infelizmente, prevalece a crença de que a criatividade é uma característica inata que não pode ser cultivada, um dom que nasce com abençoados e com os espíritos mais evoluídos. Nada menos verdadeiro do que isso. Criatividade é um dom humano. Se você é humano (bang!), você já é criativo por natureza. Segundo Thomas Armstrong em seu livro Seven Kinds os Smart, temos sete tipos de capacidades criativas, que são:

Verbal/linguística: a capacidade de manipular palavras de forma oral ou escrita.

Matemática/lógica: a capacidade de manipular sistemas numéricos e conceitos lógicos.

Espacial: a capacidade de ver e manipular padrões e formas.

Musical: a capacidade de entender e manipular conceitos musicais como tom, ritmo e harmonia.

Corporal-cinestésica: a capacidade de usar o corpo e o movimento, como nos esportes ou na dança.

Intrapessoal: a capacidade de entender os sentimentos e de ser reflexivo ou filosófico.

Interpessoal: a capacidade de entender outras pessoas, seus pensamentos e sentimentos.

Criatividade trata de encontrar novas soluções para velhos ou novos problemas e, certamente, você já realizou vários encontros deste tipo. Mais ou menos importantes, com foco ou não no trabalho, estando ou não alerta pra este fato, você é SIM criativo. E muito mais do que imagina.

Não quero com esse texto soar como um livro de auto-ajuda. Não tenho interesse nem vocação para ser um coaching neste momento, mas quero dividir alguns pontos que me aproximam muito do meu potencial criativo e, se fizer sentido pra você, fico feliz. 

 

"A verdadeira viagem de descobrimento não consiste em procurar novas paisagens, e sim em ter novos olhos."

Marcel Proust

 

Neste início de projeto com o Transformação Criativa, tenho me colocado mais em situações onde o controle não é tão presente, deixado fluir o novo de uma forma coletiva. Tenho ao meu lado pessoas com capacidade e comprometimento que me permitem (e eu tento fazer o mesmo) libertar alguns dos meus bloqueios criativos. E, de uma forma aberta, vou listar alguns deles aqui que, talvez, nos identifiquemos como humanos que somos. 

O primeiro deles é a falácia de não ser criativo. Sofremos com a aceitação de que podemos ter, sim, potencialmente condições de gerar novas ideias. Mas colocá-las em prática as vezes não é o trabalho mais fácil. Juntar a imaginação com a realização exige muito esforço. E responsabilidade.  Gerar idéias sem a tangibilização das mesmas pode ser energia em vão. Mas, por outro lado, a capacidade de geração também é um dos motivos de elevar o nível criativo do indivíduo.  O valor do artista também está na quantidade de material que ele joga fora. Treino é treino, jogo é jogo. 

A necessidade de estarmos certo é uma outra grande barreira criativa. Livrar-se desta situação o quanto antes é primordial para achar novos caminhos. Se procuramos uma única resposta, temos provavelmente um único caminho. Para a geração de novas idéias, não nos limitemos com a solução desejada apenas.  

Busque o erro! Sim, procure errar o máximo possível e aprenda com isso. Thomas Edson disse: "Eu não falhei. Apenas descobri 10 mil maneiras que não funcionam."  Criatividade é teste, é esforço, é pesquisa, referências, repertório. É tentativa e erro. Juntar informações para desenvolver novas soluções não é garantia de funcionamento. Troque a desmotivação com o erro pelo desafio de superá-lo. Saiba onde e como errou, tente novas formas, esteja insatisfeito com a situação e comece novamente sua evolução.

 

"Nossa maior fraqueza está em desistir. O caminho mais certo de vencer é tentar mais uma vez"

Thomas Edison 

 

F*da-se a lógica. Isso mesmo. Fazer sentido durante o processo criativo nem sempre é necessário e eficaz. Deixe este momento para operação, pois será necessário. Mas no momento de geração de alternativas, quanto mais livre de conceitos estivermos, melhor. Brainstorms devem ser processos onde a única lei deve ser a livre geração de alternativas. Devemos estar confortáveis com esse desconforto. Lógica e bom senso (que pode atender também pelo nome de MEDO) não são convidados para essa reunião. Entenda e corte o padrão e, para isso, muitas vezes o absurdo é bem-vindo. Trate-o com carinho. ;)

Uso de metáforas pode ajudar muito na ideação e, principalmente, para colocar todos em sintonia com o assunto. Ao exemplificar seus conceitos com situações facilmente entendidas, ajudamos uns aos outros a alinhar o pensamento. O uso de analogias é uma alternativa interessante para driblar a lógica e, com isso, unir os dois lados do cérebro num pensamento em comum. 

Ideias são sexy mas, por favor, seja prático. Viver num mundo das ideias pode ser tentador, mas colocá-las em prática é a única coisa que as faz ganhar valor. Logo, por mais difícil que seja para uma mente criativa, leve em consideração isso: praticidade também está na regra do jogo e conta pontos. 

Para concluir este texto, fico com a última dica do mesmo: Seja/busque/sonhe/deseje cada vez mais a curiosidade na sua vida. Curiosidade, pra mim, é a energia mais forte da criatividade. A capacidade de descobrir o novo, de olhar diferente, de criar o que não existe. Tudo isso nasce da sua força curiosa. Não a deixe apagar. Alimente-a com o que for necessário.  Sem interesse sobre o que o mundo tem a oferecer, o que faz as coisas funcionarem, quais ideias os outros têm, um novo som ou gosto a ser experimentado, você tem poucos motivos para ser criativo. A curiosidade é o grande alimento para seu espírito criativo, e ela leva a uma situação que pode influenciar diretamente em suas descobertas: a casualidade criativa. Mas isso é assunto para uma outra conversa. 

 

E, até lá, que tal ficar com uma pequena reflexão que muito tem a ver com o projeto da TransCriativa, tirado do livro AHA! 10 maneiras de libertar seu espírito Criativo?

Pense na próxima viagem que você pretende fazer. Leia as perguntas a seguir e veja se pode desenvolver um plano criativo para tornar sua viagem lucrativa.

  1. Pra onde você planeja ir?
  2. Pelo que o local é conhecido?
  3. Existem fabricantes, fazendeiros ou artesões que podem gostar que seus produtos sejam vendidos onde você mora? 
  4. O local é interessante por alguma razão geológica, histórica ou cultural específica, sobre a qual você pode escrever para um jornal, revista, blog? 
  5. Você pode fazer contatos naquele lugar através de sua rede e que podem ajudá-l@ a expandir suas buscas criativas ou empreendimentos na área? 
  6. Outras pessoas gostariam de visitar esse local tendo você como referência? 

Existem muitas formas de transformar qualquer viagem em uma viagem criativa de negócios, capaz de lhe render algum dinheiro em um negócio futuro, ou pelo menos permitir que você deduza os custos da viagem como despesas legítimas de negócios, enquanto explora uma ideia organizacional potencial. 

 

Se tiver interesse em falar mais sobre, em viajar junto comigo, me dá um toque. ;)

 

 

 

 

 

 


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