Você procura por
  • em Publicações
  • em Grupos
  • em Usuários
BACK

Criatividade como competência essencial nas organizações!

Criatividade como competência essencial nas organizações!
Helena Santos Levorato
Apr. 7 - 3 min read
020

Nota-se um crescente interesse pelo tema Criatividade em seus mais diferentes contextos e ambientes, desde uma profunda investigação científica até as suas aplicações práticas dentro das organizações e negócios.

Diferente de como muitos pensam, a criatividade não é privilégio de alguns, nem um tipo de dom puramente artístico, mas sim um recurso mental que pode ser desenvolvido e aprendido. Por esse motivo existem ferramentas e metodologias focadas na ampliação, no reconhecimento e aplicação das diversas formas de expressão criativa dentro das empresas. Tal capacidade tem se tornado uma competência observada e valorizada na contratação ou na promoção de profissionais. Hoje a criatividade tem sido considerada uma característica positiva e relevante para o desenvolvimento humano, bem como para sua capacidade de resolução de problemas e modo de compreender o mundo e de produzir novas maneiras de pensar e atuar. Sendo assim, num contexto organizacional a criatividade se tornou um processo essencial para a identificação das dificuldades, formulação de hipóteses, teste de resultados e para uma observação mais atenta as falhas, o que minimiza riscos e aumenta a eficiência dos projetos.

Produzir novas ideias e pensar em soluções criativas são habilidades extremamente valorizadas nas organizações que buscam um valor diferencial de mercado, embora a maioria das empresas não estejam oferecendo as condições necessárias para que o seu time desenvolva livremente o seu potencial criativo. Nesse sentido a neurociência nos ajuda entender o papel dos processamentos neurais envolvidos na criatividade e inovação. A incrível capacidade que o nosso cérebro tem de neuroplasticidade, ou seja, de criar a todo tempo novas conexões, configurar e ampliar novas redes neurais é o que torna possível darmos espaço para o novo, o improvável e até para o que é verdadeiramente desafiador. É importante ressaltar que fenômenos de conexão exigem treino e tempo para se estabelecerem. Sendo assim, vale a pena criar espaços de criatividade, ações de liberdade de pensamentos e motivação para as expressões das ideias para que o novo possa ganhar vida sem receio. Criar ambientes com constante renovação de estímulos e promover novas experiências com costumes e culturas diferentes amplia consideravelmente o potencial criativo e nos ajuda a fugir dos padrões fixos, bem como processos já estruturados e conhecidos, o que contribui para um mindset resistente a entrada e implementação das novas ideias.

Para ter real valor, a criatividade aplicada deve levar à inovação - vinculando uma ótima ideia à verdadeira necessidade do cliente, ou melhor ainda, às necessidades de todo o mercado. Porém, para inovar, a cultura organizacional precisa estar aberta a possibilidade de falhas. Os erros no processo não podem ser encarados como uma nuvem negra. É essencial abrir espaço para o empreendedorismo interno criando um ambiente favorável a mentalidade da inovação, porém que seja igualmente tolerante ao erro. Sendo assim, empresas que apostam e oferecem oportunidades de treinamentos e dinâmicas de processos criativos como o Design Thinking por exemplo, (que testam hipóteses e antecipam as falhas) aumentam consideravelmente a assertividade e minimizam riscos.

E você, como tem enxergado o papel da criatividade dentro do contexto organizacional? 


Report publication
    020

    Recomended for you