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6 reflexões para uma vida mais autêntica

6 reflexões para uma vida mais autêntica
Analiz Buiar
set. 30 - 7 min de leitura
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Sinto que há muita confusão sobre o tema autenticidade. Depois de trocas com várias pessoas e experienciar a minha própria busca por meu lado mais autêntico, agrupei algumas reflexões para (quem sabe) te incentivar a iniciar a sua jornada.

1- Dizer “o que pensa”.

Uma vez escutei: “Ah, mas também não podemos ser autênticos o tempo inteiro, já pensou se todo mundo diz o que pensa?” Eu, como uma fã nata da transparência fiquei vislumbrada de imaginar isto realmente acontecendo nas mentalizações de minha utopia. No entanto, o ponto não é a minha personalidade e sim a visão de que ser autêntico significa falar tudo o que pensa sem qualquer cuidado.

Primeiro que há formas de dizer o que pensa sem ofender ninguém. Você só ofenderia alguém se não houvesse empatia nem qualquer habilidade social ou de comunicação. Ser autêntico não é carta branca para ofender a todo mundo ou de desligar a empatia e percepção do outro. Pelo contrário, em hipótese alguma ser autêntico deveria agredir alguém.

2- Ser leal a você mesmo

Então é bem simples: é só ser você mesmo.Você é autêntico quando manifesta sua essência

E quando você não age alinhado com sua essência, você não está sendo leal a si mesmo. Mas, como é que posso ser leal a mim mesmo se eu nem sei ao certo quem eu sou?

É impossível buscar autenticidade sem buscar autoconhecimento. É uma busca infinita e maravilhosa de ir descascando a nossa cebola. Quando acho que me conheço super bem descubro que estou apenas em uma camada mais profunda de minha cebola. A cada nova camada (mais interna, e portanto, mais próxima de minha verdadeira essência) vou me desconstruindo de uma ilusão. A ilusão da certeza de que sabia quem era meu Eu mais autêntico.

É claro que podemos passar anos de nossas vidas não sendo leais a nós mesmos, vivendo a vida que no fundo não gostaríamos, conquistado as coisas que nem queríamos tanto assim e vivendo medos que nem são nossos.

Mas, continuo acreditando (e infelizmente ouvindo muitos relatos) que uma hora a conta chega, de uma forma ou de outra e muitas vezes pela dor.

3- Ser único

Quando falamos de negócio e marca é comum pensarmos em diferenciação, aquilo que faz o seu negócio único ou define seu nicho de atuação. No entanto, como empreendedor, você pode facilmente encontrar uma diferenciação para seu negócio e se destacar dos demais sem necessariamente ser autêntico a você mesmo.

A busca por criar algo autêntico vem de encontro com a diferenciação que só você pode trazer para o mundo. É sobre o que é único em você e em mais ninguém

Não é tanto sobre o mercado, produto ou serviço em si mas sobre "como" você vai trazer isso. Seja uma padaria ou um consultoria de finanças pessoais, qual seria sua forma única de trazer isso para o mundo?

É super saudável nos inspirar e modelar pessoas que admiramos, mas o risco é copiarmos um modelo que não tem aderência com quem somos de verdade. Pode ser que eu não veja pessoas no meu meio se comunicando da forma como eu me comunico, trabalhando da forma como eu trabalho, se posicionando da forma como eu me posiciono. Mas será que não está aí a oportunidade para eu trazer esta nova forma para o meu meio?

Além disso, trazendo o que é único em mim eu abro um campo que estimula a diversidade, especialmente em ambientes muito homogêneos.

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4- Se posicionar

A partir do momento que descubro o que é verdadeiro e vivo em mim, posso transbordar isso para o fora. Assim, assumo meu papel autêntico no mundo. Assumindo meu papel, naturalmente começo a me posicionar, o que pode ser bastante desconfortável de início.

Ao me posicionar não preciso entrar em polêmicas nem polarizar. No entanto, assumir minha autenticidade pede por esta coerência entre o que acredito, o que sou e o que faço. Isto não quer dizer que precisamos sair pelo mundo “pregando”sobre tudo que acreditamos. Mas nossas atitudes devem ser coerentes.

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Aí vejo que surge uma boa dificuldade para muita gente: se posicionar e assumir o seu papel. Se você ainda está buscando muita validação externa, ou seja, focando muito em “agradar”, se posicionar se torna ainda mais desafiador.

Mas focando em agradar a todos podemos nos distanciar de nossa verdade. E no meu ponto de vista, não tem nada mais potente do que viver em nossa verdade. É aí que a transformação real (profunda e duradoura) acontece.

Qual sua dificuldade em se posicionar com relação a sua verdade? Isto dificulta você a expressar sua autenticidade.

5- Sair do padrão

Somos expostos diariamente a modelos que deram certo no passado. Esses “cases de sucesso” às vezes se tornam os fantasmas para nossa própria inovação. Acontece que ser autêntico geralmente incide em desviar destes modelos já validados.

E navegar na sua autenticidade no começo pode parecer absurdo, uma total insanidade. Simplesmente porque ainda não há validação externa para este novo caminho.

Me lembra um pouco sobre o Dilema da Inovação, onde inovação incremental satisfaz as necessidades atuais dos clientes enquanto a inovação disruptiva visa atender a necessidades futuras dos clientes (por isso no começo parecem tão esquisitas e sem sentido).

Assim, assumir a sua verdade pode parecer esquisito para o seu meio hoje, mas pode fazer muito sentido no futuro quando você se alinhar totalmente com sua verdade.

Já pensou se sua autenticidade fosse uma ferramenta para inovação disruptiva?

6- Permitir a sintonia

Aprendemos na química que semelhante atrai semelhante. De forma análoga, acredito que quando assumimos nossa autenticidade (que não precisa ser gritada para o mundo), emitimos a mensagem de “assim sou eu”.

Então, naturalmente começam a surgir pessoas e situações em sintonia com aquela mensagem. Ou -como ouvi estes dias- lá vem o crochê cósmico dando um jeito de fazer pessoas se encontrarem, ideias cruzarem e projetos nascerem.

Mostrando pro mundo quem eu verdadeiramente sou e sendo coerente comigo mesmo, começo a encontrar outras pessoas que sintonizam comigo. Como se primeiro eu precisasse afinar meu instrumento para depois encontrar uma banda que harmonize comigo. Assim encontro outras pessoas que podem tocar comigo no mesmo tom, porém cada um com seu próprio timbre. Afinal, somos instrumentos únicos que decidimos tocar algumas músicas juntos.

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